Vício em Redes Sociais: Como TROQUEI por LIVROS?

Como Troquei o Vício em Redes Sociais por Livros? (10 Passos)

Se você fizesse uma lista, e anotasse numa folha de papel quais os principais livros que você gostaria de ler nos próximos 6 meses, quais seriam?

Quantos seriam? 

Um leitor comum é capaz de ler, em média, 150 palavras a cada 60 segundos.

Isso significa 1 página de um livro médio por minuto.

Assim, se você for capaz de passar pelo menos 30 minutos por dia lendo, terminará um livro inteiro (de 210 folhas) a cada semana.

Ou 4 livros por mês.

Já imaginou quantas obras você poderia ter lido no ano passado, com o mesmo tempo desperdiçado vendo seu feed de notícias?

Fazer essa conta simples me forçou a ver que minhas prioridades estavam invertidas.

Aos poucos, percebi que o tempo gasto online era inversamente proporcional ao valor que eu dava às tarefas importantes.

E, para mim, o pouco valor dado às prioridades resultava em:

  • profunda frustração, 
  • ansiedade, e 
  • um enorme vazio existencial.

Neste artigo, vou te apresentar a ferramenta fundamental que me ajudou a substituir as redes sociais por uma rotina de leitura sólida.

Um aplicativo de smartphone muito simples, que me rendeu pelo menos duas horas de produtividade extra por dia – e transformou minha vida por completo.

A partir de agora, vou te ensinar passo-a-passo como usei essa ferramenta para superar meu vício nas redes sociais.

Por fim, vou te mostrar como é possível usar esse aplicativo para você ler quantos livros quiser, pelo preço de apenas um.

Mas antes, preciso te fazer uma pergunta.

Ano Novo.

Quanto tempo você perde com o vício em redes sociais?

Quais as principais promessas feitas por você no fim do ano passado?

Eu fiz várias.

Quantas dessas promessas você já conseguiu cumprir em 2019?

Há dois anos atrás, por exemplo, eu era um completo sedentário.

Sempre exagerava na comida, na cerveja e principalmente nos doces.

Como se não bastasse, eu me exercitava muito pouco.

Ao mesmo tempo, assistia de camarote boa parte do meu tempo escorrer entre os meus dedos.

Facebook, Instagram, Youtube… os ladrões do meu recurso mais precioso estavam, literalmente, a um palmo de distância, dentro do meu bolso esquerdo.

Por isso, na virada de ano entre 2017/18, fiz 4 promessas:

  1. Comer mais frutas e vegetais, ingerir menos doces e beber menos álcool.
  2. Correr ou caminhar pelo menos 30 minutos por dia.
  3. Ler pelo menos 2 livros por mês.
  4. Diminuir pela metade o tempo gasto em redes sociais.

Mudar minha alimentação e voltar a me exercitar foram desafios memoráveis, que exigiram esforço, dedicação e comprometimento para serem alcançados.

Não tenho dúvidas de que atingir essas metas me fez mais saudável e produtivo.

Mas só experimentei um certo gostinho de liberdade – que eu não sentia há muito tempo – quando deixei as redes sociais de lado. 

A Maratona.

A corrida contra o vício em redes sociais.

Durante muito tempo desejei ser capaz de deixar meu celular de lado, e usar aquele mesmo tempo para fazer coisas mais importantes.

Em minha lista de desejos estavam tarefas simples, como dormir melhor, organizar meu quarto, ou criar o hábito de ler pelo menos 30 minutos por dia.

Se, assim como eu, você já falhou ao criar o hábito de leitura, é provável que tenha percebido alguns obstáculos comuns em seu caminho.

Falta de concentração, falta de tempo, pouca energia mental…

Eu ainda não imaginava, mas a maior parte desses obstáculos era consequência do meu vício em redes sociais.

Consigo me recordar com clareza de duas ocasiões quando consegui ficar longe do meu smartphone durante dois ou três dias.

Uma delas foi quando viajei para Monte Verde, uma cidade interiorana de São Paulo, com pouquíssimo sinal de internet.

Ali, fui forçado e ficar longe das notificações, e percebi como aquela sensação era incrível.

Mas, assim como um dependente químico, bastou ter de volta o acesso à internet para que eu retornasse ao status original.

Simples vs. Fácil.

Após muita análise – e esforço – identifiquei uma maneira simples de mudar essa situação, e superar o vício nas redes sociais.

Note que simples é diferente de fácil.

Correr uma maratona, por exemplo, é simples: um passo depois do outro.

Por outro lado, terminar uma maratona é difícil, pois exige muito treino, preparo e esforço.

Deixar o vício no celular e nas redes sociais é como correr uma maratona.

Fiz esse artigo para mostrar passo a passo como tive sucesso em atingir a linha de chegada.

Acredito que o conhecimento que vou compartilhar aqui tem potencial para transformar sua vida.

Porém, para que eu realmente possa te ajudar, preciso do seu comprometimento, e que você me acompanhe até o final.

Se você não está interessado nessa transformação, fique tranquilo, isso é normal.

Nesse caso, te aconselho a retornar ao seu feed de notícias, e usar seu tempo com outras coisas mais importantes para você.

Mas se ficar, faça valer a pena!

São 10 tópicos:

  • #1. Como o vício dominou minha vida.
  • #2. Quais os benefícios das redes sociais?
  • #3. Capitalismo Selvagem.
  • #4. Como controlei meus hábitos?
  • #5. Como controlei meu vício?
  • #6. Momentos Breves – MB’s.
  • #7. Oportunidades Perdidas de Leitura – OPL’s.
  • #8. Um Ato de Coragem.
  • #9. O app perfeito para minha necessidade.
  • #10. Livros em qualquer lugar.

Preparado?

O primeiro passo foi fazer uma profunda auto-análise.

#1. Como o Vício em Redes Sociais Dominou a Minha Vida?

Como o Vício em Redes Sociais Dominou a Minha vida?

Nasci em maio de 1991.

Se você nasceu mais ou menos nessa mesma época, é provável que tenha acompanhado de perto o início da internet.

Nunca foi tão divertido fazer novos amigos, receber depoimentos emocionantes, e discutir sobre os mais diversos assuntos como na época do Orkut – e início do Facebook.

Poucos anos depois, a simplicidade de uso do Instagram me permitiu experimentar o outrora distante mundo da fotografia.

Por fim, o WhatsApp transformou por completo o modo como todos se comunicavam.

A essa altura do jogo, a internet – que antes era discada, e restrita aos fins de semana – estava na palma da minha mão.

Um admirável mundo novo.

A novidade virou hábito, o hábito entrou na rotina – e a rotina se tornou um vício.

Assim como no alcoolismo, que começa com um copinho de pinga antes de dormir, cuja dose aumenta devagar.

Aos poucos, as noites em claro devorando as páginas de qualquer livro fantástico foram substituídas pelo uso do smartphone.

A overdose aconteceu com as funções de história.

A partir daquele momento, eu poderia acompanhar de perto outras vidas – em tempo real.

Vidas muito mais “interessantes” que a minha sendo esfregadas na minha cara o tempo todo!

Foi assim que perdi boa parte da minha auto-estima.

Afinal, é um fado pesadíssimo acompanhar a felicidade alheia, sem conhecer os bastidores de perto.

A gota d’agua pingou em junho de 2016, quando observei meu relacionamento sólido desmoronar pelas futilidades desse não-tão-fantástico mundo moderno.

A partir desse choque de realidade, decidi dar a volta por cima.

E o segundo passo dessa maratona foi entender o que mais estava envolvido nesse vício.

#2. Quais os Benefícios das Redes Sociais?

Quais os Benefícios das Redes Sociais?

Pesquisadores da Universidade da Califórnia examinaram o conteúdo emocional de um mais de bilhão de posts no Facebook, durante dois anos.

A princípio, um dos resultados indicou que a chance de acontecerem posts negativos nos dias chuvosos é maior.

E faz sentido! – em dias chuvosos o trânsito é mais lento, é mais difícil levantar cedo da cama, e poucos desejam se ensopar no meio do caminho.

A partir daí, os pesquisadores aprofundaram suas buscas, e observaram de perto apenas os dias chuvosos.

O resultado foi surpreendente.

Os dados mostraram que o sentimento negativo postado por quem estava na chuva se espalhava pela rede, e influenciava também os moradores de cidades onde não está chovendo.

Assim, o estudo concluiu que as emoções são contagiantes até mesmo online.

Então, passei a reparar mais nas timelines, e observar quais sentimentos estavam ali.

Em 2016, as redes sociais não eram mais sobre “curiosidade”, mas sim sobre ostentação.

Lá, ninguém postava nada negativo sobre si mesmo.

E todos se levavam a sério demais.

Isso ficou evidente com aumento das discussões sem sentido, recheadas de ódio virtual.

Inveja, ostentação, ganância…

Uma rede social feita de egos inflados.

E, se tem uma coisa que sempre acreditei, é que “o psicológico comanda”!

Como não se deixar influenciar por tantas emoções negativas?”

Sim, eu estava sendo manipulado.

O tempo todo.

Mas isso estava longe de ser tudo.

No terceiro passo, aprofundei minha pesquisa.

E, então, descobri que havia mais gente querendo manipular minha mente.

#3. Capitalismo Selvagem.

A expressão capitalismo selvagem foi criada para descrever o cenário político e econômico da Primeira Revolução Industrial.

No século 18, a inovação das máquinas movidas por um motor à vapor era novidade. 

E seus efeitos colaterais eram imprevisíveis.

Até então, ainda não existia qualquer tipo de regulamento sobre como as relações entre os donos de fábricas e seus empregados deveria acontecer.

Por isso, as condições de trabalho eram as mais desumanas possíveis.

O tempo passou, e hoje vivemos durante a Terceira Revolução Industrial – ou Revolução Tecnológica.

E, adivinhe só?

Da mesma forma, ainda não existe qualquer tipo de regulamento para prevenir os efeitos colaterais que o avanço tecnológico tem sobre a mente humana.

Hoje, as redes sociais são empresas privadas, frutos do avanço tecnológico.

E empresas privadas precisam lucrar de alguma forma.

Tais conglomerados realizam seu lucro ao utilizar seus algoritmos complexos em benefício próprio, sem qualquer tipo de limitação.

Depois de anos sendo sustentadas pelas receitas dos anunciantes, as redes sociais se transformaram em instrumentos de marketing.

Para cumprirem seu papel, esses algoritmos escaneiam a vida dos usuários, mapeiam suas atividades, e influenciam suas decisões.

Neste ambiente virtual, tudo é programado – cores, tamanhos, sons, formatos – para manipular a sua decisão de modo inconsciente.

Ao entender que o capitalismo evoluiu, mas continua selvagem, enxerguei o panorama geral da situação.

Ao entender tudo isso, desejei distância disso tudo.

Mas meu vício era real.

Como no alcoolismo, mesmo depois de entender todos os malefícios envolvidos, eu continuava a ser dependente digital.

Fiquei preocupado, e passei a pesquisar como os vícios são superados.

Então, estudei os hábitos de maneira profunda, e aprendi uma técnica prática de como controlá-los.

Dessa forma, e dei o quarto passo dessa jornada.

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#4. Como Controlei meus Hábitos?

Transforme seu vício em redes sociais em hábito de leitura.

Segundo Aristóteles, “somos aquilo que fazemos repetidamente”.

Em outras palavras, somos construídos pelos nossos hábitos.

O conteúdo que vou te explicar a seguir é um pouco mais denso, porém, de extrema importância para quem deseja superar o vício nas redes sociais.

Aliás, por aprender como controlar seus hábitos, você será capaz de transformar por completo sua própria vida.

Por isso, não desanime!

Leia mais de uma vez esse trecho, se for necessário.

Hábitos são ações executadas após um lembrete – semelhante a um gatilho – que dispara a execução de uma tarefa específica.

Um hábito é formado por 3 elementos básicos:

  • Gatilho.
  • Repetição.
  • Recompensa.

Vamos supor que você pretenda iniciar a prática de atividades físicas diária, logo pela manhã.

Para ter mais disposição, você toma uma xícara de café logo ao levantar da cama – e repete isso todos os dias.

Além de te ajudar a acordar, a xícara de café tem outro papel fundamental na sua rotina.

“Tomar café ao acordar” é um gatilho mental!

Nesse sentido, gatilhos mentais são mecanismos evolutivos que auxiliam nossas mentes a economizar tempo ao tomar decisões complexas.

Dessa forma, a xícara de café prepara seu intelecto para a repetição de uma ação habitual: a prática de atividades físicas.

Assim, ao repetir sua dose de café matinal antes do exercício diário, sua mente passa a relacionar as duas atividades de maneira automática.

A ideia é que, aos poucos, essa repetição exija cada vez menos esforço mental, e ocorra de maneira espontânea.

Por fim, toda ação possui uma reação, e, para controlar por completo o hábito, essa reação precisa ser uma recompensa prazeirosa.

Após praticar atividades físicas você pode, por exemplo, tomar um banho quente e relaxante – se isso for recompensador para você.

Recapitulando…

Veja como fica o hábito, nesse caso:

  • Gatilho: xícara de café.
  • Repetição: atividade física pela manhã.
  • Recompensa: banho quente e relaxante.

A grande sacada: é mais fácil transformar um hábito do que acabar com ele

Principalmente se este hábito estiver muito bem enraizado na sua rotina.

Por isso que, ao fazer dieta, é mais efetivo trocar a sobremesa por um cafezinho, do que simplesmente tentar não comer doce.

Digo isso por experiência própria.

Recapitulando: o hábito é composto por 3 momentos: gatilho, repetição, e recompensa.

Então, ao entender como os hábitos funcionam, comecei a vislumbrar a linha de chegada.

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#5. Como Controlei meu Vício em Redes Sociais?

Como controlei meu vício em redes sociais e o transformei em hábito de leitura?

O vício é um hábito negativo, e pode ser controlado da forma que expliquei há pouco.

Após incorporados, os hábitos são difíceis – em alguns casos impossíveis – de serem eliminados de uma única vez.

Por isso, é muito mais fácil transformar o hábito negativo em uma rotina benéfica.

Primeiro, é preciso identificar qual é o gatilho que começa o hábito.

A seguir, você deve utilizar esse gatilho para executar uma ação diferente da original.

Por fim, você deve estabelecer uma recompensa motivadora.

No meu caso, a repetição “acompanhar as notificações” era engatilhada por 2 situações principais, que eu dei o nome de:

  1. MB’s.
  2. OPL’s.

Guarde bem esses nomes, pois vou citá-los mais vezes.

#6. Momentos Breves – MB’s.

Os momentos breves aconteciam sempre de modo corriqueiro, quando eu checava o celular no decorrer do dia.

Essas situações aconteciam numa rotina rápida, que durava no máximo 5 minutos.

  • Gatilho: notificação de nova mensagem, curtida ou comentário.
  • Repetição: conferir as novas notificações.
  • Recompensa: a sensação prazeirosa de estar “participando do mundo”.

Isso se repetia, em média, a cada meia hora.

A princípio, isso parece pouco.

Mas quando somados, esses momentos breves representavam pelo menos duas horas do meu dia.

Se meu tempo fosse um queijo, seria um queijo suíço: cheio de pequenos buracos, roubados pelas redes sociais.

Precisei de esforço, comprometimento e uma boa dose de imaginação para reverter essa situação.

Como numa maratona, a proposta era simples… mas nada fácil.

Como Controlei os MB’s.

Primeiro, desativei todas as notificações do celular.

Então, para evitar mal entendidos, avisei às pessoas mais próximas que eu estava fazendo isso, e contei sobre os motivos.

Disse também que eu ainda estaria disponível à moda antiga – via SMS, telefonema (ou sinal de fumaça).

Brincadeiras à parte, deixar de receber novas notificações foi o equivalente a correr vários metros na minha maratona pessoal.

Além disso, passei a conferir meu Whatsapp apenas em dois momentos pontuais do meu dia: ao acordar, e ao voltar para casa do trabalho.

Para finalizar o processo com chave de ouro, eu comprei uma garrafa d’agua.

Veja como ficou o processo completo:

  • Gatilho: tempo livre.
  • Repetição: beber um gole d’água.
  • Recompensa: sensação de “dever saudável” cumprido.

Até então, beber mais água era outro objetivo importante, porém difícil de sair do papel.

O plano era simples: todas as vezes que sobrava um “tempinho livre” – e meus dedos coçavam para abrir um app – eu tomava um gole de água.

Com essa mudança simples, troquei os MB’s pelo hábito saudável de beber mais água.

Benefícios.

Bastaram poucos dias longe do vício em redes sociais para eu sentir uma grande melhora da minha capacidade de concentração – que sempre era atrapalhada por alguma notificação.

Muita gente do meu convívio reparou em como eu estava “diferente”, menos ansioso.

Fui elogiado por colegas de trabalho, familiares, e melhorei o desempenho nos estudos.

À longo prazo, até meus problemas de insônia acabaram!

Mas a transformação estrutural, que mudou minha vida por completo, e me motivou a escrever este artigo, ainda estava por vir.

Essa transformação só aconteceu quando eu passei a aproveitar melhor as oportunidades perdidas de leitura.

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#7. Oportunidades Perdidas de Leitura – OPL’s.

Como transformei meu vício em redes sociais em hábito de leitura?

Chamei de OPL’s os momentos que eu poderia ter feito algo produtivo, mas acabei preso numa gaiola chamada “feed de notícias”.

Ao contrário dos Momentos Breves, as OPL’s ocupavam períodos maiores do meu dia, que poderiam ser convertidos na leitura de 20 páginas de um livro, por exemplo.

Por isso:

  • OPL’s = Oportunidades perdidas de leitura

Após muita análise, reparei que as OPL’s aconteciam em 3 ocasiões principais:

  • Logo ao acordar: quando eu abria minhas redes sociais, e procrastinava todas as atividades matinais. Esse hábito negativo me deixava sempre abatido, mal humorado e atrasado – por mais cedo que eu acordasse.
  • Antes de jantar: há muito tempo atrás, numa época livre de smartphones, era comum se reunir com sua família para jantar.
  • Antes de dormir: além de perder uma excelente oportunidade de leitura, eu perdia também a oportunidade de dormir bem.

Para mim, as “OPL’s” aconteciam nessas ocasiões, mas para você pode ser diferente.

Por isso, lembre-se que o primeiro passo da maratona é fazer uma profunda auto-análise.

Como substituí as OPL’s por MRL’s – Momentos Reais de Leitura?

Praticidade é a palavra certa para explicar porque o vício em redes sociais é quase imbatível.

Afinal, essas “drogas” estavam sempre ao meu alcance.

Veja como era meu hábito nas OPL’s:

  • Gatilho: tempo livre;
  • Repetição: conferir os feeds de notícias;
  • Recompensa: sensação de “estar por dentro” das novidades.

Por mais que eu quisesse ler um livro, conferir o feed de notícias era muito mais prático.

Assim, entendi que a única forma de substituir as OPL’s por momentos reais de leitura (MRL’s) era encontrar um aplicativo de leitura tão prático quanto as redes sociais.

Um aplicativo que, ao invés de disseminar emoções negativas, e tentar me manipular por meio delas, me ajudasse a ser mais produtivo.

Pode parecer besteira, mas a falta de produtividade destruiu a minha auto-estima por muito tempo.

Numa perspectiva de longo prazo, o vício em redes sociais é deprimente.

Eu poderia trabalhar melhor, aprender outra língua, ou ler vários livros que sempre tive vontade.

Mas acabava sempre decepcionado comigo mesmo, com o celular na mão a maior parte do tempo.

Ter as redes sociais sempre ao meu alcance era como ser alcoólatra, e guardar uma garrafa de cachaça na porta da geladeira.

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#8. Um Ato de Coragem.

Dei o basta nesta situação quando deletei o Facebook e o Instagram do meu smartphone.

Fazer isso foi tão necessário quanto despejar as bebidas na privada e dar descarga.

Além disso, eu precisava substituir a repetição – acionada pelo gatilho “tempo livre” – por outra atividade.

Nesse sentido, tal atividade precisava ser tão prática quanto as redes sociais.

Tendo isso em mente, busquei um aplicativo cuja proposta se adequasse à minha necessidade – e encontrei vários.

Baixei aplicativos com exercícios mentais, games educativos, e até apps com promessa de ensinar outra língua.

Mas, depois de alguns dias de uso, esses apps ficavam enjoativos!

Nesse ponto da minha jornada, eu realmente pensei em desistir.

“Seriam as redes sociais imbatíveis”?

Então, encontrei o app perfeito – que se encaixava como uma luva para a minhas necessidade reais.

Assim, avistei a linha de chegada logo ali, bem perto, na minha frente.

#9. O App Perfeito para Minha Necessidade.

Imagine:

  1. Ler seu livro favorito sempre que você quiser, em qualquer lugar, mesmo sem acesso à internet.
  2. Ter sempre seus livros à um palmo de distância, sem precisar procurá-los pela casa, ou descobrir que você os esqueceu no trabalho, na casa de um amigo, ou até dentro do ônibus.
  3. Um app que permita carregar quantos livros diferentes você desejar, para ler em momentos diferentes do seu dia.

Tudo isso já existia!

E estava disponível num serviço de assinatura, por um custo aceitável.

O acervo disponível era de cair o queixo: mais de 1 milhão de obras faziam parte do plano.

Ali estavam vários títulos que eu sempre quis ler.

Livros que eu nunca havia lido por falta:

  1. Dinheiro.
  2. Tempo.
  3. Oportunidade.

Três desculpas inventadas para disfarçar tamanha inversão de prioridades.

Mas não agora – eu estava com sede de transformação.

Você já deve ter passado por momentos assim.

À grosso modo, “quem quer dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa” – e eu estava cansado de arranjar desculpas.

Não pensei duas vezes, e corri para fazer o cadastro.

Então, para minha felicidade naquela época, esse app dava 30 dias de teste grátis.

Por fim, tirei a última parte do planejamento do papel.

#10. Livros em Qualquer Lugar.

Como funciona o Kindle Unlimited?

Veja como funcionava o hábito com as Oportunidades Perdidas de Leitura:

  1. Gatilho: pelo menos 20 minutos de tempo disponível.
  2. Repetição: navegar pelo feed de notícias de todas as redes sociais.
  3. Recompensa: sensação positiva de receber “likes” e fazer parte de uma “comunidade virtual”.

Veja como ficou meu hábito depois que coloquei os Momentos Reais de Leitura em ação:

  1. Gatilho: pelo menos 20 minutos de tempo disponível.
  2. Repetição: colocar o celular em modo avião, escolher uma leitura dentre mais de 1.000.000 de títulos, e ler.
  3. Recompensa: dar passos adiante em minha vida, com aprendizado real proporcionado pelo hábito de leitura.

A cada livro terminado, um pouquinho da minha visão de mundo evoluía.

Afinal, “ler é viajar pela mão de outrem”.

 Ainda no primeiro mês de teste, eu já havia lido 3 livros incríveis

  • 20 Mil Léguas Submarinas, 
  • A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade, e 
  • O Processo.

Minha lista de leitura não teve fim.

  • Livros sobre dieta, livros sobre guerra, livros sobre negócios.
  • Sobre inteligência emocional, programação neurolinguística (PNL), e psicologia.
  • Livros sobre culinária, romance, e filosofia.
  • Livros em alemão, livros em inglês, e livros sobre como aprender inglês.
  • Como conquistar o sucesso ou como conquistar a pessoa amada.

Livros variados para momentos variados. 

Como pude perder tanto tempo com redes sociais, se tem tanto livro bom ao meu alcance”?

Por manter ao menos duas leituras simultâneas, meu estoque mental de conteúdos estava sempre transbordando.

As pessoas mais próximas não entendiam como eu havia conquistado tamanha transformação pessoal em tão pouco tempo.

Esses mesmos amigos me motivaram a escrever esse manual, e compartilhar esse conteúdo com você.

Vício em Redes Sociais: As 3 Possibilidades.

3 Possibilidades

Se você leu este artigo até aqui, a partir de agora você tem 3 possibilidades.

  1. Fingir que você não leu este texto, que nada daquilo que eu te disse aqui faz sentido para você, e seguir seu caminho.
  2. Procurar vencer seu vício em redes sociais do seu próprio modo.
  3. Aceitar a minha contribuição, aproveitar seu período de teste grátis no aplicativo, a dar o primeiro passo em busca da sua transformação.

Lembre-se que procurar vencer o vício do seu próprio modo é como tentar fazer um bolo sem seguir a receita.

Pode até dar certo de outro modo, mas vai custar tempo, testes, e muita paciência até “acertar a mão“.

Você já sabe qual é a melhor opção.

A oferta de teste gratuito no Kindle Unlimited ainda está valendo, mas é por tempo limitado.

Por isso, se você deseja garantir seu período de teste, e dar o primeiro passo para a maratona de transformação da sua vida, acesse o convite no link abaixo.

Quero começar meus 30 dias de teste gratuito agora!

Por fim, lembre-se: estou comprometido em te ajudar a potencializar resultados.

E você, está comprometido com seu próprio resultado?

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