Liberalismo Econômico – Resumo Completo para Gabaritar o ENEM
Ao final desta leitura, você será capaz de responder às seguintes perguntas:
- O que é liberalismo econômico?
- Qual o seu contexto histórico?
- O que foi o mercantilismo?
- Qual a importância de Adam Smith para o liberalismo econômico?
- O que é liberalismo clássico?
- Quem foi Ludwig Von Mises?
- O que é Keynesianismo, Estado de Bem Estar Social e New Deal?
- O que é neoliberalismo?
Liberalismo Econômico
Liberalismo econômico é um conteúdo amplo, complexo, e muito relevante para as provas de vestibular e ENEM.
Além disso, os ideais liberais fazem parte da sociedade em que vivemos.
Por isso, o liberalismo também é um tema fundamental para quem deseja estar a par dos acontecimentos políticos – tanto dentro do Brasil como no mundo.
Apesar de sua complexidade, seus conceitos básicos podem ser compreendidos com simplicidade a partir de alguns pontos chave.
Quer saber quais são os pontos centrais para decifrar de uma vez por todas o liberalismo econômico e ter o conhecimento na ponta da língua?
Então você está no artigo certo.
Esse artigo é um guia completo, contendo todos os detalhes importantes para quem deseja compreender essa ideologia e seu funcionamento.
Assim, ao final desta leitura você estará mais preparado não apenas para enfrentar o vestibular, ou o ENEM – mas também para participar ativamente de debates políticos, sociais e econômicos.
O que é Liberalismo Econômico?
O liberalismo econômico defende que a participação do Estado na economia seja mínima.
Além disso, a ideologia liberal afirma que a livre de concorrência é o meio mais eficiente para equilibrar a economia.
Desta forma, o processo de produção, fixação de preços e controle de qualidade aconteceriam de maneira natural, sem intervenções externas.
Assim, seria possível garantir maior oferta de emprego, mais qualidade dos produtos comercializados, e desenvolvimento econômico constante.
Por fim, é possível definir o liberalismo econômico como a emancipação da economia de qualquer dependência, interferência ou força externa – a economia basta por si mesma.
Contexto Histórico do Liberalismo Econômico.
Para entendermos melhor o que é o liberalismo econômico, antes precisamos analisar seu contexto histórico.
Os ideais liberais surgem da transição entre um modelo político/econômico feudal, monárquico e católico para capitalista.
Neste sentido, a ascensão da burguesia como nova classe social transforma por completo a estrutura da sociedade. Os burgueses passam a defender os direitos individuais à vida, à liberdade e à propriedade.
Por outro lado, o Estado – pautado no absolutismo monárquico – perde aos poucos seu poder e seus privilégios.
Mercantilismo.
No absolutismo, o poder do estado era concentrado no monarca.
Com a ascensão da classe burguesa e o desenvolvimento das relações comerciais dentro da Europa, o monarca passa a exercer o controle da economia em benefício próprio.
Desta forma, são adotadas medidas protecionistas, com o objetivo de fortalecer a economia do próprio reino, e assim constituir exércitos militares cada vez mais fortes.
Este modelo econômico é conhecido como mercantilismo.
Num primeiro momento, a classe burguesa era beneficiada pelas medidas mercantilistas – e por isso aceitou as condições do absolutismo monárquico durante algum tempo.
Mas, com o passar do tempo, o mercantilismo se mostrou um modelo pouco eficiente – e passou a ser criticado pelos filósofos iluministas.
Para entender melhor o contexto histórico das primeiras ideias do liberalismo econômico, indicamos a leitura do nosso artigo sobre o Iluminismo.
Iluminismo: Guia Completo para Gabaritar o ENEM
Neste sentido, o pensamento de um destes filósofos iluministas em especial daria início à percepção da economia de livre mercado.
Adam Smith
Adam Smith (1723-1790) foi um economista e filósofo iluminista escocês, considerado o pensador mais importante do liberalismo econômico, e pai da economia moderna.
Seu trabalho demonstrou que a riqueza das nações é o resultado do trabalho individual, de cidadãos movidos pelo interesse próprio.
Desta forma, a busca pelos interesses individuais seria o combustível para o crescimento econômico, inovação tecnológica, e por fim, para a riqueza de uma nação.
“Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu “auto-interesse.“
Além disso, Adam Smith afirma que para o mercado atingir o máximo do seu potencial, este também deveria ser livre para criar seguir suas próprias regras.
Assim, ele introduz o conceito da mão invisível do mercado: a lei da oferta e demanda são os mecanismos naturais de regulação e equilíbrio da economia.
Resumindo: a teoria de Adam Smith se chama liberalismo econômico porque é fundamentada na liberdade.
Primeiro, na liberdade do indivíduo, que deve ser livre para buscar seus próprios interesses, empreender e desenvolver um negócio dentro das leis do mercado;
Segundo, na liberdade do mercado, que para gerar riqueza deve ser livre de qualquer regulação ou influência externa.
Por fim, as premissas estabelecidas pelo trabalho de Adam Smith foram fundamentais para a doutrina do liberalismo clássico.
Liberalismo Clássico
Liberalismo clássico é a filosofia política a que preza pela liberdade individual.
Mas, o que isso significa, de fato?
Para entender melhor como funciona o liberalismo clássico, imagine uma sociedade ideal.
Nesta sociedade, seja qual for o presidente eleito, todos os cidadãos possuem a garantia de que seus direitos básicos à liberdade e à propriedade serão cumpridos.
O presidente, por sua vez, está longe de ter pleno poder para tomar decisões unilaterais.
Ao contrário do estado absolutista, o presidente é líder do estado, mas não do governo.
Sua função é pensar na segurança, estabilidade, e liberdade do país – e supervisionar o governo de um estado mínimo.
Por isso, o governo federal não pode criar impostos, ou adotar medidas protecionistas que interfiram na economia.
Por outro lado, a atuação do presidente é limitada pelas leis, e supervisionada por todos os outros políticos da esfera pública.
Neste sentido, qualquer tentativa de inflar seu próprio será inibida pelo impeachment.
Deste modo, o vice-presidente é seu maior rival, e uma lembrança constante de que seu poder é temporário e limitado.
Como descreve Tocqueville, o poder do presidente é “temporário, limitado e subordinado”. Ele tem “pouco poder, pouca riqueza e pouca glória”. E ainda “sua influência no estado é muito pequena para que o sucesso ou a ruína de uma facção dependa de sua elevação ao poder”.
O poder legislativo, por sua vez, é composto por cidadãos comuns, representantes reais do povo.
O seu deputado, por exemplo, é conhecido antigo da comunidade local, morador do bairro há mais de 20 anos.
Você não conhece seu senador pessoalmente, mas sabe que ele é fiscalizado pelo deputado que você conhece.
Desta forma, a política liberal é descentralizada, e a comunidade é unida pela economia.
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Liberalismo Clássico e Economia.
No liberalismo clássico, a economia é livre de qualquer influência externa, como impostos, controle trabalhista, ou regulamentações legais.
Assim, todo indivíduo – seja qual for sua idade – é livre para escolher sua profissão, ofício, salário, e carga horária.
Ou pode ainda escolher empreender, e se tornar empregador.
Neste sentido, os negócios tem apenas dois objetivos: servir ao consumidor e obter lucro.
Todos são livres para trabalhar naquilo que fazem melhor, visando os próprios interesses e com garantia à propriedade.
Por isso, a produção é sempre eficaz, e promove a prosperidade econômica de todo o país.
O comércio também é livre, acontece de maneira natural, e se equilibra pelas leis do mercado: oferta e demanda.
Assim, todos entendem que a economia é realizada pelos indivíduos, não por funcionários públicos.
Além disso, o salário e o lucro são inteiros do cidadão – pouco se deve impostos ao governo, pois o Estado é mínimo, e gasta pouco.
Desta forma, mesmo sem nenhum interesse por política, qualquer cidadão tem tranquilidade para seguir sua vida, seu trabalho e seus negócios – e gerar riqueza para si mesmo e para a nação.
Liberalismo Clássico é Utopia.
O liberalismo clássico se trata das primeiras ideias liberais, de pensadores que defendiam a garantia dos direitos básicos dos indivíduos.
Os primeiros teóricos do liberalismo – como Adam Smith – já argumentavam que a sociedade e a economia poderiam funcionar sozinhas, sem a necessidade de um governo central mandando em tudo.
Desta forma, não é preciso temer ao governo, pois ele existe apenas para cuidar das “regras do jogo”, e observar o funcionamento da sociedade.
Um conceito que não conseguimos colocar em prática até hoje.
Desde séculos atrás, quando o liberalismo clássico foi proposto, os governos continuam grandes e poderosos.
Ditam regras e estabelecem a forma de funcionamento da economia e da sociedade.
Basta olhar para o modelo político da maior economia do mundo – os Estados Unidos.
Apesar da tradição americana em defender o liberalismo econômico, o presidente dos EUA age como líder de um governo absoluto.
Assim, estabelece regras protecionistas internas, além de usar seu poder econômico para ditar as regras da política externa ao seu próprio governo.
Isso deixa claro que, mesmo após tanto tempo, os ideais do liberalismo clássico continuam a ser utópicos.
Neste sentido, Ludwig Von Mises é um dos críticos mais relevantes dos acontecimentos da política moderna.
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Ludwig Von Mises
Ludwig Von Mises (1881 – 1973) foi um economista austríaco, defensor do liberalismo econômico, do sistema capitalista, e crítico do socialismo como modelo econômico.
Para Mises, “um homem só tem liberdade enquanto puder moldar sua vida de acordo com seus planos”.
Sua obra procurou demonstrar que:
- a expansão do livre mercado, a divisão do trabalho, e o investimento de capital privado é o único caminho possível para a prosperidade e o sucesso contínuo da raça humana;
- a intervenção do governo na economia, além de obstruir e arruinar o mercado, seria contra-produtiva;
- o socialismo seria desastroso para a economia moderna, por se basear na ausência de propriedade privada, e impedir qualquer tipo de precificação racional.
Além disso, de acordo com as ideias de Mises, o pensamento liberal é formado por três elementos básicos: propriedade, liberdade e paz.
Propriedade.
Segundo Mises, “o programa do liberalismo, se condensado em uma única palavra, seria propriedade“.
A sociedade só é capaz de administrar a si mesma se os indivíduos forem donos de sua própria propriedade. Assim, os cidadãos só serão livres para produzir riquezas se sua propriedade privada estiver em segurança.
O governo, por sua vez só pode trabalhar com os recursos que ele toma dos indivíduos – por meio de impostos e taxas.
Por outro lado, Mises afirma que a função do Estado se resume a garantir o direito à propriedade.
Logo, o Estado deve permanecer mínimo.
Liberdade.
Para Mises, o segundo pilar de uma sociedade liberal é o direito à liberdade.
Isso significa que as pessoas não podem ser escravas umas das outras, nem do Estado.
Muito pelo contrário: os indivíduos devem ser proprietários de si mesmos.
Assim, todos são livres para perseguirem seus interesses, desde que não violem os direitos e as propriedades dos outros.
A combinação entre liberdade e propriedade torna real a capacidade de exclusão.
Desta forma, eu posso manter você fora da minha propriedade. Assim como tenho direito de escolher não manter relações comerciais com meu vizinho.
Neste sentido, o direito à exclusão é a chave para a manutenção da paz na sociedade.
Paz.
O estado liberal clássico protege o direito dos indivíduos de estabelecerem relações comerciais com povos estrangeiros.
Por isso, os ideais de liberdade econômica são contrários a qualquer tipo de conflito externo.
Neste sentido, o desejo de se apoderar da propriedade de terceiros é o principal motivo dos conflitos externos atuais.
Desta forma, o Estado usa sua força política para gastar o dinheiro público com forças militares, e interferir na liberdade alheia.
Por outro lado, para Mises, “o liberalismo clássico procura dar aos homens apenas uma coisa: o desenvolvimento pacífico e imperturbável do bem estar material para todos. Diminuir o sofrimento, e aumentar a felicidade: este é o objetivo”.
Mas, como já foi explicado neste artigo, o liberalismo clássico nunca foi aplicado de modo assertivo.
Além disso, em oposição aos ideais liberais clássicos, surgiu uma nova escola de pensamento, chamada Keynesianismo.
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Crise do Liberalismo.
Entre 1914 e 1918, a força produtiva dos países europeus se concentrou no desenvolvimento de sua indústria bélica, em decorrência da 1ª Guerra Mundial.
Neste momento, a única nação do mundo capaz de abastecer o carente mercado europeu eram os Estados Unidos.
Assim, enquanto os países envolvidos na 1ª Guerra Mundial se destruíam, os Estados Unidos passavam por um período de grande crescimento econômico.
A balança econômica permaneceu favorável para os EUA mesmo após o fim da guerra, já que a demanda produtiva americana se manteve elevada, em decorrência da reconstrução de Europa.
Por outro lado, o modelo econômico liberal entrou em colapso conforme os países europeus recuperaram sua produtividade, e deixaram de importar os produtos americanos.
Com a queda na demanda de exportação, os americanos passam a investir de maneira especulativa na bolsa de valores, comprando ações por baixo custo, e revendendo por um preço maior.
O ápice do colapso foi a crise de 1929, com a quebra da bolsa de valores de Nova York.
Conhecido como crash de 1929, este momento foi um marco na história recente, e deu início à grande depressão.
Desta forma, o modelo econômico liberal – que prezava pelos ideais da liberdade econômica – entra em crise, e abre espaço para que novas teorias econômicas sejam aceitas.
Dentre estas novas teorias, estão as ideias de Keynes.
Keynesianismo
O Keynesianismo surgiu no século XX em meio à crise do liberalismo, e em oposição aos ideais liberais clássicos.
Seu nome faz referência ao economista John Maynard Keynes (1883-1946), cuja teoria econômica previa a intervenção do governo na economia, com o objetivo de proteger o mercado interno e seu equilíbrio.
Para Keynes, o Estado deveria ser responsável por proporcionar uma vida digna aos seus cidadãos.
Assim, o governo teria a obrigação de oferecer à sua população benefícios sociais, como saúde de qualidade, salário mínimo, seguro desemprego, entre outros.
Para os defensores do Keynesianismo, o Estado tem uma função importante para a sociedade.
Por isso, deve ser forte – para e intervir na economia sempre que for necessário.
Desta forma, o pleno emprego seria resultado de uma economia equilibrada, e de um mercado interno fortalecido.
Principais Ideias do Keynesianismo:
- Oposição aos ideais liberais e neoliberais
- Protecionismo e equilíbrio econômico
- Redução da taxa de juros
- Intervenção estatal na economia
- Garantia de pleno emprego
- Benefícios sociais
Além disso, as ideias de Keynes serviram de trampolim para que a teoria do Bem Estar Social – ou Welfare State – se popularizasse.
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Bem Estar Social.
A Teoria do Bem Estar Social tem por base as ideias de Keynes.
E atribui ao estado as funções de protetor da sociedade e organizador da economia.
O nome da teoria faz jus ao seu objetivo: garantir um estado pleno de bem estar na sociedade.
Para que isso seja possível, o governo deve intervir no mercado sempre que fosse preciso.
E, então, proporcionar a distribuição de renda – por meio de programas sociais – para que os cidadãos tenham uma vida digna.
Neste modelo, o Estado é o regulador de toda a política, economia, vida e saúde social.
Para proporcionar o pleno emprego, o governo tem carta branca. E pode formar parcerias com empresas privadas e sindicatos.
Desta forma, o governo assume a responsabilidade de conceder bens e serviços públicos – educação, saúde, seguridade e lazer – aos seus cidadãos.
Por outro lado, isso implica em um Estado cada vez maior e mais caro.
New Deal
Após a quebra da bolsa de valores, os EUA enfrentavam sua pior crise econômica.
O mercado estava abalado, o desemprego em alta, a inflação lá no topo.
Por isso, muitos americanos sofriam com a extrema pobreza, e necessitavam de alimentos, roupas e abrigo.
Assim, a ordem precisava ser restaurada.
Mas como?
Através do New Deal.
O New Deal foi um pacto para melhorar a economia, proposto por um grupo seleto de economistas, nos Estados Unidos, durante o governo Roosevelt.
Esse “novo acordo” foi estabelecido entre os anos 1933 e 1937. E tinha por objetivo restaurar a ordem econômica e estabilizar o mercado através de uma série de medidas.
Os itens do New Deal eram:
- Investimento em obras públicas;
- Destruição de Estoques Agrícolas, com o objetivo de diminuir a oferta e conter sua queda de preços;
- Controle do Estado sobre o preço e a produção, tanto industrial como agrícola;
- Controle das instituições financeiras
- Diminuição da jornada de trabalho, com o objetivo de aumentar a oferta de novos empregos;
- Criação do salário mínimo, seguro desemprego e da previdência social.
Desta forma, o objetivo era claro: incentivar o consumo, aumentar o número de empregos, e assegurar a estabilidade econômica dos EUA.
Além disso, o New Deal foi a aplicação prática dos ideais Keynesianos na economia.
Por outro lado, alguns estudiosos afirmam que sua maior consequência foi o Estado de Bem Estar Social – que durou até meados da década de 1960.
Outros atribuem a recuperação econômica dos EUA à 2ª Guerra Mundial, num processo semelhante ao ocorrido durante a primeira guerra.
Por fim, o consenso: a lógica de Keynes deixou de ser produtiva, e logo isso abriu espaço para a aplicação das teorias Neoliberais.
Neoliberalismo
Com o neoliberalismo, os estudiosos voltam a afirmar que o Estado deve se manter afastado da economia.
Neste sentido, o prefixo -neo não significa existam novas ideias liberais. Mas sim que as ideias antigas foram retomadas num contexto atual.
Desta forma, o neoliberalismo volta às propostas originais do liberalismo clássico: estado mínimo, liberdade individual, liberdade econômica…
O neoliberalismo tem início no início do século XX, com a Escola Austríaca.
Por sua vez, a Escola Austríaca é uma escola de pensamento econômico liberal, composta por pensadores, filósofos e economistas – como Ludwig Von Mises.
Por outro lado, as ideias neoliberais voltaram a ser propagadas só em 1947, quando um grupo de intelectuais liberais e conservadores se reuniu no vilarejo suíço Mont Pelerin.
Assim, foi formada a Sociedade Mont Pelerin, que se propôs a difundir os ideais neoliberais da Escola Austríaca, e a combater ideologicamente todos os que delas divergissem.
Além disso, os ideais neoliberais foram aplicados na prática apenas a década de 1980, quando as ideias de Keynes deixam de produzir bons resultados na economia.
Neste sentido, os princípios econômicos neoliberais foram aplicados em primeira mão por Margaret Thatcher – na Inglaterra, por Ronald Regan – nos Estados Unidos – e com a fracassada ditadura de Pinochet, no Chile.
Em breve faremos um artigo específico para explicar mais sobre: Neoliberalismo, Escola Austríaca, Sociedade Mont Pelerin, Ultradireita e Teaparty.
Por isso, continue nos acompanhando.
Revisão e Memória
Recebemos diariamente mensagens de estudantes que afirmam não se lembrar de nada do que foi lido após a sessão de estudos.
Neste sentido, um dos processos básicos para transformar suas leituras em memórias de longo prazo é a revisão.
Por isso, vamos fazer um breve questionário, para garantir que a leitura deste artigo não tenha sido perda de tempo.
- O que é liberalismo econômico?
- Qual o seu contexto histórico?
- O que foi o mercantilismo?
- Qual a importância de Adam Smith para o liberalismo econômico?
- O que é liberalismo clássico?
- O que foi: Keynesianismo, Estado de Bem Estar Social e New Deal?
- Quais os 3 elementos liberais idealizados por Ludwig Von Mises?
- O que é Keynesianismo, Estado de Bem Estar Social e New Deal?
- O que é neoliberalismo?
Se for necessário, volte à leitura, e escreva os pontos mais importantes em suas anotações.
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